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| Universidades dos EUA iniciam remoção da cultura woke em seus processos seletivos e educacionais |
As universidades norte-americanas estão dando os primeiros passos para eliminar a influência da ideologia woke em seus processos acadêmicos e administrativos. A Universidade da Virgínia (UVA) proibiu o uso de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em todas as suas unidades, enquanto a Universidade Columbia perdeu parte significativa de seu financiamento federal devido à falta de ações efetivas contra a discriminação antissemita no campus.
O conselho universitário da UVA aprovou um plano que remove as políticas de DEI das admissões, contratações, promoções, remunerações, auxílios financeiros, premiações, disciplina, alojamento, cerimônias de formatura e de outros aspectos da vida estudantil e acadêmica. Essas políticas, que levam em conta critérios como gênero, orientação sexual e raça, serão substituídas por um modelo baseado exclusivamente no mérito, em conformidade com a Constituição e a Lei dos Direitos Civis de 1964.
O governador republicano da Virgínia, Glenn Youngkin, celebrou a decisão como um importante passo para restaurar os princípios de igualdade e oportunidade defendidos por Thomas Jefferson, fundador da universidade. Desde 2023, pelo menos 11 estados norte-americanos aprovaram leis restringindo as políticas DEI, em resposta à decisão da Suprema Corte que considerou inconstitucionais as cotas raciais adotadas por algumas instituições de ensino.
Paralelamente, o governo Trump cancelou cerca de US$ 400 milhões em subsídios e contratos federais destinados à Universidade Columbia, por não ter protegido adequadamente os estudantes judeus da discriminação no campus. Esse é um sinal claro de que as universidades correm o risco de perder financiamento caso não combatam efetivamente práticas discriminatórias em suas dependências.
Esses casos refletem uma tendência de rejeição à ideologia woke nas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, que buscam resgatar princípios de igualdade, mérito e liberdade intelectual em seus processos seletivos e atividades acadêmicas.